Dados Etnográficos (27/09/2018)
PIBID
Escola Estadual Onélia Campelo
Série: 8º ano
Turmas: A e B
Professora: Maria do Socorro
Observação por: Emmilly Andreyna da Silva
Data: 27/09/2018; 09/20/2018 e 11/10/2018
Horário de início: 07h00
Horário de término: 11h00
Quantidades de alunos: Turma A: 39 alunos; Turma B: 44 alunos
Pesquisa Etnográfica realizada na Escola Estadual Onélia Campelo, situada no bairro Santos Dummont, em Maceió – AL, na Rua Santa Terezinha, s/nº.
- INFRAESTRUTURA
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Parte Externa da Escola |
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Material do laboratório de Robótica |
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Material do laboratório de Ciências |
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Laboratório de Informática e Robótica |
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Laboratório de Informática e Robótica |
Não há acesso à internet liberado, fato do qual os alunos reclamam bastante. "Se a gente tivesse internet aqui, a gente podia fazer os trabalhos aqui mesmo, ia ser tudo mais rápido." (aluna A. M).
- PESSOAL
A escola comporta, em seu todo, 1516 alunos, distribuídos pelos horários da manhã, da tarde e da noite, sendo 770 no Ensino Fundamental, 347 no Ensino Médio e 399 no EJA (Educação de Jovens e Adultos). A escola conta com 56 professores, divididos nos três turnos, 1 diretora, 3 coordenadores e 2 porteiros.
Segundo as alunas que eu entrevistei, a diretora é "um pouco ausente". Elas também disseram que o coordenador do seu turno é muito duro, mas entendem que o trabalho pede isso dele. Pontuaram que dois dos professores não respondem suas dúvidas e são "metidos a espertões", costume que também foi citado pelo coordenador quando conversamos com ele, mas sem especificar professor.
- PROJETO PEDAGÓGICO
Observando a falta de preparação pedagógica dos docentes e a necessidade de uma formação continuada, fora do modelo de metodologia tradicional, a coordenação está focando na renovação do PPP, com foco em teorias fundamentadas. Sendo elas 1) Histórico-dialética, de Marx; 2) Teoria do Objeto proximal, de Vygotski e 3) Sócio-Cultural, de Libâneo.
Segundo o coordenador Leonardo essas teorias são importantes na busca por entender o mundo do aluno como referente e buscar as classes populares primeiro, assim como humanizar o método didático dos novos professores. Para ele, a dificuldade enfrentada em uma escola situada onde esta está, é ainda maior que a enfrentada em outras localidades, fazendo até com que sejam pontuados alguns possíveis motivos de evasão escolar, por exemplo: 1) separação de pais, onde algum fica com a guarda da criança, talvez em um bairro diferente; 2) gravidez precoce entre os alunos e, algumas vezes em decorrência do item 2; 3) casamento.
- ATIVIDADES EXTRACLASSE
- Projeto de Leitura - uma vez ao ano;
- Feira de Conhecimento - uma vez ao ano;
- Jogos Internos - uma vez ao ano;
- Dia da Família.
Os alunos sentem falta de excursões, como viagens, visitas à museus, parques e praças.
- CASOS DE BULLYING, VIOLÊNCIA E INDISCIPLINA
- A Escola diz que quando há esses casos, primeiro dialogam com o "agressor", caso se repita reúnem-se com os pais e advertem, caso aconteça novamente, o aluno é transferido para outra escola.
- Os alunos dizem que a Escola não tem uma posição firme sobre o assunto e que é recorrente com muitos deles.
- RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A Escola é ponto de votação, durante as eleições, sedia campanhas de vacinação periodicamente e durante os sábados é utilizada pelos moradores locais como local de oração.
Relação com políticos locais, fala de uma aluna durante o intervalo "Perto da política os lanches são melhores, porque os políticos ajudam."
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